Faqs

Um pneu é um produto composto por diferentes materiais com propriedades bastante distintas, nomeadamente:

• Capa de Borracha sintética (encontra-se no interior do pneu e que funciona como câmara-de-ar);
• Carcaça (composta por cabos finos de fibras têxteis dispostas em ângulos rectos e colados na borracha. Estes cabos são de extrema importância na estrutura do pneu pois permitem-lhe resistir à pressão);
• Talão (transmite os binários motor e de travagem da jante à área de contacto com o solo);
• Aros (permitem fixar o pneu na jante podendo suportar até 1800 kg sem risco de ruptura);
• Flancos de borracha macia (evita que a carcaça do pneu fique danificada em situações de choques contra o passeio, condução em asfalto degradado e com buracos, etc);
• Lonas de reforço (têm uma função muito complexa: devem ser suficientemente rígidas no sentido circunferencial do pneu para não esticarem sob o efeito da força centrífuga, de maneira a controlar perfeitamente o diâmetro do pneu, quaisquer que sejam as condições de utilização; devem ser rígidas transversalmente, para resistir aos esforços de deriva e devem igualmente ser suficientemente flexíveis no sentido vertical de forma a “absorver” as deformações causadas pelas variações de superfície e outros obstáculos);
• Banda de rolamento (parte do pneu, que recebe as esculturas e que fica em contacto com a estrada. Esta banda deve ser aderente nos diversos tipos de solo, resistir ao desgaste, à abrasão, e aquecer pouco.

A fabricação do pneu é produto complexo e requer mão de obra qualificada para o desenvolvimento do mesmo. È através da utilização e estruturação destes materiais que o pneu é formado.

Tal como é possível verificar na imagem abaixo, os digitos inscritos nas paredes dos pneus correspondem às dimensões e características do pneu.

Vejamos o exemplo:195/65 R15 91H. O número 195 corresponde à largura da secção do pneu em mm, o número 65 corresponde à série do pneu (relação altura/largura da secção H/S= 0,65);

O R diz respeito à estrutura radial e o 15 é o diâmetro interior em polegadas; o número 91 corresponde ao indíce de carga e o H ao código de velocidade.

No pneu é também indicado outro número(exemplo: E2 022 541) que corresponde à homologação conforme o regulamento 30 ou o regulamento 54 europeus para os pneus turismo ou comerciais.

Por fim como se pode verificar existe também uma referência (exemplo: DOT FU TA H76 x 3501), os três ou quatro últimos digitos indicam a data de fabrico do pneu(ex: 35 a semana 2001 ).

Poderá também verificar qual a marca do pneu (ex: Energy BSA – nome da Gama), as suas dimensões e características(285/ 35R 22 102 W).

Retire um par de luvas, o pneu suplente, o macaco e a “chave de porcas” da bagageira.Posicione o macaco, e desaperte ligeiramente as porcas antes de elevar o carro (caso contrário, quando tentar  desapertar as porcas com o carro no ar, a roda rodará dificultando a sua tarefa).

Eleve o carro utilizando o macaco, desaperte totalmete as porcas e retire o pneu. Coloque o pneu suplente e aperte ligeiramente as porcas. Baixe o carro, e termine de apertar as porcas devidamente.

Terminada a tarefa, guarde todo o material utilizado, isto é o pneu, o macaco e a “chave de porcas” e as luvas que utilizou.

Para que os seus pneus tenham uma maior durabilidade é fundamental que siga as seguintes orientações:

Verificar a pressão de enchimento dos pneus uma vez por mês sobretudo, antes de um percurso a alta velocidade. Esta verificação deve ser feita ‘em frio’, isto é não ter rodado mais do que 3 km. Verifique também o pneu suplente e siga as recomendações dos fabricantes.

A cada troca de pneu, substitua a válvula. A válvula garante a estanquicidade e permite uma maior longevidade dos pneus, porém tendem a deteriorar-se sob o efeito da força centrífuga.

È fundamental fazer a equilibragem de forma a suprimir vibrações. Deste modo evita-se o desgaste prematuro dos pneus, dos órgãos de suspensão, direcção e dos rolamentos.

Verifique o paralelismo do eixo dianteiro e de toda a geometria do veículo de forma a evitar desgastes irregulares.

Mude os seus pneus. Os pneus demasiadamente gastos conduzem a uma geometria incorrecta que provoca desgastes anormais.

Lembre-se que é fundamental estar atento e fazer uma manutenção regular dos pneus para que estes durem mais tempo e para que a sua condução seja mais segura.

De acordo com o Decreto-lei 72-C/73 de 14 de Abril, num mesmo eixo, os pneus devem ser:

• da mesma marca;
• da mesma dimensão;
• da mesma categoria de utilização (ex.: estrada, neve, todo-o-terreno);
• da mesma estrutura (diagonal ou radial);
• do mesmo código de velocidade (T, H, V, W…);
• da mesma capacidade de carga;

É aconselhável montar os pneus novos ou menos gastos no eixo traseiro, de forma a obter uma maior segurança em caso de situações imprevistas e complicadas (como por exemplo: travagem de emergência, curva fechada,etc).

Ao montar os pneus novos ou menos gastos no eixo traseiro irá garantir uma maior segurança e o seu carro terá uma melhor nas curvas. Isto é essencial especialmente em pisos molhados ou escorregadios.

A pressão e o enchimento dos pneus é muito importante e deve ser verificada semanalmente.

A pressão insuficiente de um pneu faz com que o contacto entre o mesmo e a estrada se torne irregular, desgastando-o muito mais sobretudo durante as travagens e acelerações.

Para além deste factor, a pressão insuficiente ou abaixo da recomendada, aumenta o consumo de combustível e consequentemente causa mais poluição.

A pressão acima da recomendada, pelo contrário, reduz a aderência dos pneus à estrada, tornando a sua condução desconfortável.

Verifique regularmente a pressão e o enchimento dos pneus, desta forma obterá uma maior segurança, os pneus terão uma durabilidade maior, podendo economizar e ao mesmo tempo contribuir para a protecção do meio ambiente.

A escolha do pneu deve estar de acordo com o equipamento de origem do veículo segundo as recomendações do fabricante.

Ao adquirir um pneu usado, este deve ser verificado por um profissional antes de ser utilizado.

Nunca utilizar pneus com pressão incorrecta, com uma velocidade superior à do seu código de velocidade ou com uma carga superior à do seu índice de carga.

O pneu suplente do tipo” uso temporário “ deve ser utilizado apenas durante o período de emergência.

ATM (Atualidade Técnica Michelin) – Faça aqui o download